Sem dúvida alguma estamos vivendo um dos períodos mais efervescentes da história da tecnologia musical. Desde o surgimento da guitarra elétrica nos ano de 1930, da consolidação do modelo Fender stratocaster nos anos de 1950 e das pedaleiras digitais nos anos de 1990, a tecnologia nunca esteve tão presente e tão bem distribuída nas várias segmentações do mercado da música. Vale lembrar também, que o piano, instrumento musical que marcou o período Romântico (1810-1910), teve seu apogeu justamente devido ao avanço da tecnologia desenvolvida na primeira fase da Revolução Industrial (1760-1860) e da segunda fase (1860-1900), que proporcionou várias melhorias nos materiais que compunham a estrutura de vários instrumentos. Estes benefícios estruturais, por sua vez, deram novos rumos à prática instrumental (tocabilidade) e é justamente neste ambiente que surge o  virtuosismo, termo usado para denominar músicos que atingiam um alto grau técnico em seu instrumento. Destaque para Frederic Chopin (1833-1897) e Nicollò Paganini (1782-1840).

Nos dias de hoje, usando como exemplo a construção do hardware (corpo e peças) da guitarra e os equipamentos periféricos (pedais, amplificadores, pedaleiras, cabos, cordas) utilizados para sua prática, podemos verificar um enorme envolvimento entre a ciência e a arte.

Atualmente, podemos encontrar diversas empresas de fabricação de instrumentos e luthierias que além de desenvolverem sistemas de estufas para secagem mais rápida das madeiras utilizadas em instrumentos como guitarras e contrabaixos abriram espaço à automatização de serviços com o objetivo de atender uma escala cada vez maior de clientes no menor tempo possível. Neste sentido, as máquinas de corte de alta precisão, gerenciadas por computador e softwares assumiram um papel importante na fabricação desses instrumentos. A qualidade das ligas metálicas utilizadas na construção de pontes, trastes, tarraxas e cordas seguem na esta mesma direção evolutiva. A arte serve-se da evolução cientifica, com o intuito de proporcionar instrumentos e acessórios com um padrão de qualidade cada vez melhor.

Diante destes fatos, algumas questões geraram palavras-chave quando o assunto é qualidade: manutenção e durabilidade. Podemos acreditar que, atualmente, estas duas palavras são de ordem que transcendem o mercado musical. Ambas as palavras estão relacionadas ao único recurso natural comum a qualquer tipo de relação: o tempo.

Quando nos referimos à manutenção, a relação de tempo está ligada ao período que será necessário para que um determinado instrumento musical, por exemplo, possa ser reavaliado, regulado, restaurado ou consertado. Ainda sobre manutenção, existe ainda a relação de tempo em que esta manutenção levará para solucionar determinado problema.

A durabilidade possui uma relação inversamente proporcional à manutenção. Quanto maior a durabilidade das coisas, menor será o número de manutenção ao longo de um período de tempo, ou seja, o tempo entre manutenções será maior. Um dos acessórios mais importantes para instrumentos como a guitarra, o violão e contrabaixo são as cordas. Elas são responsáveis pela manutenção mais frequente desses instrumentos.

Muitas notas musicais foram emitidas desde os tempos remotos em que se utilizava de tripas de animais para a confecção de cordas para instrumentos. Nos dias de hoje, a maioria das cordas é feita de ligas metálicas e sua manutenção está relacionada à sua exposição ao tempo e neste sentido, o nível de umidade do ar é seu maior inimigo. Outros dois inimigos do instrumentista quando o assunto é durabilidade são: o suor e a falta de cuidado das cordas.

As cordas oxidam ou enferrujam devido à reação química sofrida pelo metal na presença de água e oxigênio, elementos que compõe o ar que respiramos. Em uma escala crescente de nível oxidação temos os seguintes metais: Al (alumínio), (Zn) Zinco, Cr (cromo), Fe (ferro), Ni (níquel), Pb (chumbo), Cu (cobre), Ag (prata) e Pd (paládio). Alguns desses elementos já são bastante comuns na fabricação de cordas de guitarra, violão e contrabaixo como o Zinco e Níquel, porém, existe uma variante muito importante quando nos referimos às propriedades eletromagnéticas.

Podemos verificar que não há contato entre as cordas e os captadores de instrumentos como a guitarra elétrica, por exemplo. O sinal analógico emitido pelas cordas do instrumento é captado pelo campo eletromagnético gerado pela bobina (enrolado de fio de cobre e ímã), parte integrante dos captadores, que transforma este sinal analógico em pulso elétrico que por sua vez é enviado ao amplificador, que é responsável pela transformação do pulso elétrico em onda sonora.

Cada metal possui sua propriedade eletromagnética, isto é, ele pode ser mais ou menos atraído por ímãs. Neste sentido, podemos destacar três níveis em que os metais irão manifestar essas propriedades: Diamagnéticos (não são atraídos por ímãs: mercúrio, bismuto, ouro, chumbo, prata), paramagnéticos (pouco atraídos por ímãs: alumínio, sódio, magnésio, cálcio), ferromagnéticos (muito atraídos por ímãs: ferro, níquel, cobalto).

Estas propriedades eletromagnéticas são muito importantes para um dos requisitos mais importantes na sonoridade de um instrumento: o timbre.

Se o metal é diamagnético, ou seja, não é atraído por ímãs, ele não serve para a confecção de cordas, mesmo que ele possua longevidade, como é o caso do chumbo (Pb) e da prata (Ag). Metais paramagnéticos são pouco atraídos por ímãs, logo as cordas feitas com esses metais, como o alumínio, não teriam um bom timbre e mesmo tendo excelente resistência a oxidação também não seriam tão resistentes a tração (tensão das cordas) quanto os ferromagnéticos. Dentre os metais ferromagnéticos que apresentam melhor resistência à oxidação estão o Zinco (Zn), Cromo (Cr), Ferro (Fe) e Níquel (Ni).

Acompanhando a expansão do mercado, a evolução dos instrumentos musicais e o nível de exigência dos músicos contemporâneos, em especial na fabricação de cordas de alta qualidade timbrística, durabilidade e afinação, a Solez Strings vem revolucionando o mercado brasileiro.

A tecnologia DLP utilizada pela Solez Strings foi desenvolvida, principalmente, para atender à exigência do músico em quesitos práticos fundamentais: timbre, resistência à oxidação e afinação. Os benefícios da combinação desses três quesitos são inúmeros: menor manutenção ao longo do tempo, maior durabilidade, maior longevidade do timbre das cordas, o que resulta também na economia financeira de seus clientes.

Comercializada em todo o território brasileiro, do frio temperado do sul ao calor equatorial amazônico, a Solez Strings entrega ao seu cliente a certeza da aquisição de cordas de alta qualidade, alta durabilidade e baixo custo.

Saulo Caraveo (www.saulocaraveo.com)